terça-feira, 13 de março de 2012

Dr. Jong Suk Yum ( depoimento dele )


* Dr. Yum

Dr. Yum Jong Suk Yum – Depoimento
Publicado em abril 12, 2009. Filed under: Depoimentos

Minha vida e minha missão

dr-yum

Apresentação

Eu, Jong Suk Yum, sou uma pessoa que está apresentando uma nova Medicina que não precisa de grandes recursos. Eu sou criticado por afirmar que, praticando determinadas teorias, o homem pode viver sem doenças e alcançar a idade de cento e vinte anos. Enfim, eu sou uma pessoa que recebeu na adolescência a sentença médica de que não viveria além dos vinte anos. Era uma criança fraca naquela época. Através da prática de minhas teorias, revoguei a referida sentença, pois estou agora com cinqüenta e um anos.

Infância saudável. Adolescência doentia

Aproximadamente, até os treze anos de idade, fui bastante saudável. Comia bem e era um famoso brincalhão tanto na escola quanto na rua onde morava. Mas a partir do verão em que completei quatorze anos, comecei a perder as forças e o apetite. Qualquer coisa que eu comesse ou bebesse provocava-me diarréia e febre. Vivia uma vida constantemente febril. Durante quase dois anos, tratei-me com um famoso médico, sem obter melhora alguma. Ainda lembro suas palavras: “Isso não é febre; este menino tem a temperatura do corpo mais elevada de natureza. É devido a algum fator genético.”

Trajetória de saúde

Dizem que, quanto mais fraco e incapaz é um filho, mais carinho recebe. Nasci numa família rica e de nome tradicional. Fui o centro das atenções de meus pais. Como o mais consagrado médico de minha terra nada resolveu a respeito de minha saúde, meus pais me levaram ao Japão e a China para que eu pudesse receber um tratamento médico mais adequado. Mas como os médicos anteriores, os médicos destes países nada resolveram também. Por fim, levaram-me a um médico inglês, em Londres. Era a primeira vez que consultava um médico ocidental. Com o tratamento que me deu, a diarréia se transformou em prisão de ventre e a febre se agravou. O referido médico recomendou-nos que voltássemos para casa e lá continuássemos o tratamento com vários remédios que ele mesmo nos indicara. Isto me fez entender que eu deveria esperar meu destino em casa, ou seja, que não me expusesse a morrer em seu consultório.

Voltando a terra natal, meu pai contou a minha mãe o resultado da viagem, das consultas e do tratamento. Pensando que eu estivesse dormindo, disse para minha mãe que eu viveria, no máximo, até os vinte anos. Ouvi tudo, fingindo estar dormindo. A viagem ao exterior que começara com uma grande esperança, terminou em sentença de morte. Meus pais passaram a noite toda chorando, tentando encontrar alguma solução. Mas o que mais poderiam fazer? Só lhes restava chorar pelo filho que iria morrer antes de abrir suas pétalas para a vida.

Meu sonho, naquela época era tornar-me professor de uma Universidade, casar com uma mulher, sabia, bondosa e bonita e viver numa casa de tijolos vermelhos com jardim oriental. Com tudo o que eu ouvira dos médicos e de meus pais, não podia dormir, pois a idéia de morrer e ser enterrado entristecia-me e deixava-me com medo. Chorava pensando nisso.

Autodeterminação previdente

Em meio a tais coisas, ergueu-se dentro de mim uma vontade incrível de viver. Levantei-me e gritei, assuntando meus pais:

- Eu não vou morrer! Eu mesmo me curarei!

Meus pais me abraçaram chorando. Estas são recordações de quando eu tinha dezessete anos.

Depois disso, meus pais me deram tudo o que eu queria, tanto em disponibilidade de tempo, quanto financeiramente. Era uma época difícil aquela, pois apesar de a guerra ter terminado e de ter voltado um pouco de ordem em meu país, tudo era caro e raro. A carne, principalmente, era consumida apenas pelos ricos. Mesmo assim, no meu prato, jamais faltou carne, leite, ovos, chocolate americano e doces.

Eu era oriental, mas comia como um legitimo ocidental, pois todos pensavam que, estando eu fraco, devido à diarréia e a febre, necessitava de alimentos de elevado teor calórico. Além daqueles super alimentos, tomava fortificantes contrabandeados que vinha de Hong Kong ou Shaghai. Para se te ruma idéia de seu numero, basta dizer que minha casa cheirava a farmácia.

Eu praticamente não tinha amizades. Para distrair-me fiz de Shakespeare, de Tolstoi, de Dostoiewski e outros, meus amigos. Comecei a ler, também, Lao-Tse, Confúcio, livros filosóficos, bem como tratados de medicina chinesa, muito lidos por meu avô. Estive, também, por uma temporada, num templo, sob a orientação de monges budistas, a fim de aprender os princípios de Buda.

Meu estudo não era como o de muitos jovens atuais que visam apenas ao vestibular ou a um emprego. Eu estudava com o objetivo de saber como passar os três anos de vida que ainda me restavam e o que fazer para prolongar este tempo. Era uma questão de vida ou morte.

Livro salvador

Um dia, uma jovem que morava na mesma rua que eu, foi visitar-me. Levava uma Bíblia na Mao. A família dela era humilde, mas todos vivam felizes e com saúde. Pela primeira vez, folhei a Bíblia. Comecei a ler o Novo Testamento: “Abraão gerou Isac e Isac gerou Jacó…”. Joguei a Bíblia de lado. Não me interessava saber daquilo. Pensava no meu destino que nem filhos poderia ter. Isso me deixou aborrecido e triste.

Dias após, a referida moça perguntou-me se eu havia lido a Bíblia e o que tinha achado dela. Respondi-lhe:

- Li. É um livro para gente que não tem o que fazer, tal como você.

Ela não entendeu por que estava eu dizendo tais coisas. Ficou magoada com minhas palavras duras e frias. Voltou para casa com lagrimas nos olhos.

Arrependi-me depois, por tê-la tratado tão mal. Lembro-me que a referida Bíblia tinha capa preta, estando decorada com letras douradas. Conforme a moça me dissera, seu pai, era professor de inglês na escola em que eu estudava, sempre lia a Bíblia. Desde criança, eu soube que Abraham Lincoln gostava igualmente desse livro.

Pensei bem e resolvi lê-lo também. Quando comecei tal leitura, a referida moça visitou-me novamente. Vendo que eu estava com a Bíblia nas mãos, sorrindo, disse-me:

- O inicio é um pouco chato. Comece pelo meio.

Não gostei de tal sugestão e perguntei-lhe:

- Por que não posso ler desde o começo? Não sabe que o inicio e o fim de um livro são as partes mais importantes? Esta pensando que se eu começar a ler desde as primeiras páginas vou morrer antes de terminar, não é? Você sabe que vou morrer logo, não sabe?

- Não, você esta enganado. Eu não quis dizer isso.

Ela saiu apressadamente aborrecida. Minha mãe, vendo tudo isto, meneou a cabeça e por ter agido assim, foi para o quarto. Arrependi-me, imediatamente. Na verdade, ela a única amiga que eu tinha. Então, abrindo, casualmente, a Bíblia, mais ou menos ao meio, li o seguinte:

“Ora, uma mulher que padecia dum fluxo de sangue havia 12 anos, e tinha gasto com remédios todos os seus bens, sem que nenhum a pudesse curar, aproximou-se dele por detrás e tocou-lhe a orla do manto, e no mesmo instante lhe parou o fluxo de sangue.

Jesus perguntou: “Quem me tocou?” Pedro e os que estavam com ele disseram: “Mestre, a multidão te aperta de todos os lados…”

Jesus replicou: “Alguém me tocou, porque percebi sair de mim uma graça.” A mulher viu-se descoberta e foi tremendo a prostrou-se aos seus pés; e declarou diante de todo o povo o motivo por que o havia tocado, e como logo ficará curada. Jesus disse-lhe: “Minha filha, tua fé te salvou; vai em paz.” ( Lucas, 8.43-48)

Enquanto lia aquele texto, senti um calor dentro de mim. Fui até a casa da moça. A família dela estava almoçando. Eu nem sequer tinha percebido que era hora do almoço.

- Quem é Jesus? O que é fé? Como posso receber uma graça? Eu queria muito saber sobre tudo isso.

Estava muito feliz. Sem saber que a fé chega até ressuscitar os mortos. Naquele momento, senti a esperança jorrando dentro de mim. A moça então disse-me:

- Lendo a Bíblia e orando, obterá a fé e a graça de Deus. Para isso, deve, também, ir a igreja. Mas antes, vamos almoçar. Pelo que me parece nada comeu ainda, não é?

Ouvindo isso, comecei a sentir fome. Sentei a mesa com eles. Mas, o almoço, naquela casa, era exatamente o oposto ao da minha casa. Não tinha carne a mesa. Só tinha verduras cruas e arroz misturado com outros cereais integrais. Perdi logo o apetite. Recusei-me a comer. Como alguém pode comer tais coisas, perguntava-me a mim mesmo. Todos, exceto eu, comiam com gosto. Até então, nunca tinha provado o que eram verduras cruas. Fiquei curioso e deu-me vontade de experimentar.

Assim, através daquela jovem e graças a ela, conheci a Bíblia ( até hoje a li 8 vezes ), a fé, a graça, os cereais integrais e as verduras cruas.

Aproximei-me cada vez mais dela. Já não esperava que viesse me visitar. Eu comecei a procurá-la. Sem ela, não tinha vontade de ir a igreja ou de ler a Bíblia. Comer na casa dela era mais gostoso do que na minha.

Desta forma, comecei ir à igreja sempre com ela. Disse-me que poderia receber mais graça se eu freqüentasse a oração matinal. Assim, comecei ir à igreja para orar sozinho, todos os dias, às 5 horas da manha. Não faltava um dia sequer. Meus pais preocuparam-se comigo. Por outro lado, porém, ficaram contentes, pois eu comecei demonstrar interesse por alguma coisa. Antes disso, passava o tempo todo em casa.

O pastor e os membros da igreja tratavam-me muito bem, pois eu era o filho de um renomado político e não apenas freqüentava a igreja mas fazia, também, oração matinal. Eles oravam por mim. Certa ocasião, convidaram meus pais para assistirem um culto especialmente feito para mim. Meus pais passaram a freqüentar a igreja, não por motivos de fé, creio eu, mas para me alegrar.

Aniversário e prece

Completei vinte anos. No dia do meu vigésimo aniversário, saí de casa e fui para uma montanha. Lá, pela primeira vez, orei com toda a minha sinceridade:

“Salva-me, Senhor. Se assim acontecer, quero ser útil par ao mundo. Jamais me tornarei um homem desnecessário.” É só do que me lembro.

Àquele dia foi, para mim, uma festa sem anfitrião. Ao voltar para casa, todos me deram os parabéns. Pela expressão deles, porém, não pude vislumbrar nem alegria nem tristeza. Como a previsão era de que eu não passaria tal idade, cada vez mais lia a Bíblia e orava.

Trajetória de estudo

Naquele ano, ingressei na Faculdade de Medicina. Meu sonho era ser professor. Queria também ser pastor. Contudo escolhi a medicina, pois tinha pouco tempo de vida. Não a escolhi para me tornar médico ou para ter uma profissão. Escolhi-a como tentativa para encontrar um meio de prolongar a minha vida.

Assim, minha vida resumiu-se em preservar minha própria vida. Na época, devo ter parecido um jovem sem rumo, uma ovelha perdida. Estudava não só as matérias do currículo, mas, indiscriminadamente, tudo o que se me deparava, desde que se relacionasse com a saúde, quer fosse medicina oriental ou ocidental. Quando lia algum, antes de criticá-lo, praticava, mesmo que seu conteúdo fosse absurdo. Cheguei a imitar animais e até mergulhar o corpo numa lagoa, durante o inverno. Ouvia dizer que carne de cachorro e de cobra eram boas para a saúde. Comi-as. Uma vez, abdiquei, totalmente, de comida cozida, nutrindo-me apenas de alimentos crus como faziam os monges. Vivi alguns meses comendo grãos de feijão e folhas de verduras cruas. Recebi mil advertências de amigos e parentes por praticar jejum, tendo o corpo tão magro e enfraquecido.

Assim, para conhecer o resultado não somente de minhas pesquisas, mas sobretudo, de sua pratica, enfim, para conseguir livrar-me da doença e levar uma vida saudável, testei pessoalmente, tanto os métodos orientais quanto os ocidentais, chegando a um total de 360 métodos. Alguns métodos apresentavam efeitos surpreendentes ao começar a praticá-los. Contudo, com o passar do tempo surgiam reações colaterais. Todos os métodos continham algo verdadeiro e não a verdade total.

O dom da saúde

Para minha alegria, gradativamente, fui recuperando a saúde. A partir dos 23 anos eu já era um jovem normal. Os pais da moça ( que me ajudou a abrir os olhos e que de certa maneira, é responsável por eu estar vivo ) preocupados com nosso relacionamento, fizeram-na casar com um homem afastado de nossa cidade. Creio que o problema todo se relacionava com a minha saúde. Não queriam, certamente, que a filha se tornasse viúva muito cedo.

Até hoje sinto muita gratidão por ela. Ao ler a Bíblia, sempre me lembro de suas palavras: “Leia do meio…”. Já se passaram 33 anos, porém nunca mais nos encontramos.

Pesquisa e conquista de espaço

Depois de reconquistar a saúde e readquirir a segurança sobre meu corpo, comecei a organizar tudo que havia estudado e pesquisado. Eram, ao todo, 360 técnicas que se baseavam em 18 princípios. A síntese de tais métodos foi organizada de tal maneira que qualquer pessoa, em qualquer circunstância ou doença, possa praticá-la. Desta forma originou-se a Unibiótica. Assim, quem segue a Unibiótica, esta, de uma só vez, praticando 360 métodos e 18 princípios.

Com o objetivo de aprofundar mais ainda as pesquisas e sentindo a necessidade de confirmar a eficiência das mesmas em mais casos, não divulguei seus resultados mesmo depois de me ter formado e feito residência hospitalar. Apliquei a Unibiótica em pacientes, obtendo resultados admiráveis. Porém, o médico orientador, sabendo dos efeitos, negava-os, atendo-se a balançar a cabeça de um lado para outro. Percebi, então, que a muralha não estava fora, mas dentro de casa. O “dono da solução e da verdade” era especialista e detinha autoridade em suas mãos. Os professores e amigos começaram a me tratar como herege. Desta forma, iniciou-se uma guerra de teorias. Por assim dizer, fui renegado já que não me recomendavam a nenhum paciente e, muitas vezes, nem sequer era por eles cumprimentado.

Certa vez, realizou-se uma reunião sobre a unidade de terapia. Haviam chagado ao limite das discriminações que eu vinha sofrendo. Perante todos, naquela oportunidade, disse: “Na verdade, os métodos que adotamos de pouco adiantam. Já usamos todo o tipo existente de remédios. Qual foi o resultado? Além disso, mentimos aos familiares do doente “X”, dizendo-lhes que ele está melhorando. Até quando continuaremos agindo desta forma? É assim que deve proceder um cientista? Eu tenho a solução para o caso. Dêem-me uma chance e mostrar-lhes-ei a veracidade de minhas teorias.”

Mesmo sem permissão, comecei a tratar o paciente com meus métodos. Cortei todo tipo de remédios. Eliminei o café da manhã e alterei a alimentação. O banho de ar era-lhe feito constantemente. No começo, o enfermo mencionado apresentou melhoras, mas após uma semana, começou a piorar. Teve febre, vômitos e diarréia. Percebi que tal fenômeno era o Min-Chuan. Recusei medidas emergenciais ( antidiarréicos e antitérmicos ).

Soube, posteriormente, que contra a minha indicação o médico orientador alimentava o paciente com sopa de carne, leite e maçã. Era mais do que natural que surgissem reações, ao introduzir tal tipo de alimentos num corpo desintoxicado. Meus colegas, contudo, não quiseram entender o porquê do fato. Assim, toda a responsabilidade caiu sobre mim. Relataram o fato à família do enfermo. Acharam que eu estava usando seu ente querido como cobaia para as mais teorias.

Tal fato acabou sendo noticiado nos jornais. Tive que responsabilizar-me pela honra do hospital e pelo nome do médico orientador. Fui obrigado, também, a procurar outro local de trabalho, sendo-me proibido, por seis meses, de exercer a profissão de médico. Isto fez com que nenhum hospital me aceitasse como aluno.

Desiludido com o mundo médico, entrei na faculdade de Engenharia. Porém o apelido de “médico curandeiro” me perseguia, embora estivesse afastado da comunidade médica.

Mesmo freqüentando a Faculdade de Engenharia, não deixei de estudar Medicina e Filosofia. Percebi, então, que a Engenharia e a Medicina tinham fortes relações. Na verdade, os pés são alicerce do homem; a coluna vertebral assemelha-se à coluna de um edifício. Se a base apresentar falhas, toda a construção é atingida. Aprendi que, quando surgem defeitos nos pés, a circulação e o sistema nervoso ficam afetados.

Eu escrevia para uma coluna de jornal. Finalmente, acabei fundando um jornal semanal de saúde, pois queria divulgar, livremente, todos os conhecimentos que até então adquirira. Critiquei muitas coisas; porém ao mesmo tempo, ofereci muitas soluções. No entanto, a editoração era muito lenta. Resolvi sair às ruas. Fazia palestras e cursos em universidades, igrejas, empresas e sindicatos de vários seguimentos. Naquele tempo, o povo também estava quase que totalmente dominado pela Medicina Tradicional ( Medicina da dependência ). Tive uma retaliação e pressões dos que estavam no poder, sobretudo de empresas farmacêuticas e alimentícias, que conseguiram decretar o fechando do jornal.

Vietnã e Unibiótica

Ofereci-me para ir à guerra do Vietnã. Entrei para o exército a fim de divulgar a Unibiótica. O exército era um excelente lugar para eu poder desenvolvê-la. Tanto os soldados como os oficiais aceitavam sem teimosia e com boa vontade todas as coisas que eu lhes ensinava. Eles diziam-me: “ Se funciona, pode aplicar.”

Arrependi-me de não ter ido para o exército mais cedo. Dizia-lhes: “Não há ninguém que garanta a vida de vocês. Ninguém sabe quando irão se machucar ou morrer. O que farão se não tiverem remédios ou médicos? E mesmo tendo-os, muito pouco poderão fazer. Aqui, cada um deve tomar conta de si próprio. Quando há um incêndio, tem-se a impressão de que os bombeiros demoram a chegar. Na realidade, não são eles que demoram, é o fogo que se alastra rapidamente. Quando eles chegam, tratam de apagar o fogo. Geralmente destroem tudo ao redor dele para evitar que se propague. O mesmo acontece com a Medicina. Aqui, cada um tem que ser seu próprio bombeiro e seu próprio médico.

Todos me escutavam atentamente. Os soldados aprenderam com todo empenho meus ensinamentos, praticando-os. O comandante também ficou satisfeito. O jornal noticiou que eu estava sendo um herói. Não havia críticas nem denúncias. Parece que o homem se torna mais humano e cooperativo em horas difíceis; mais hostil e egoísta nas horas fáceis.

Curei casos ( considerados perdidos ) de queimaduras, de hemorragia, intoxicação, cegueira, apendicite ( sem cirurgia ), entre outros problemas graves durante a guerra. Fui muitas vezes chamado de selvagem e primitivo devido aos meus métodos, mas após comprovarem a veracidade e eficiência dos meus princípios recebi desculpas sinceras de todos que haviam me criticado.

Naquela época recebi uma carta de minha esposa e fiquei muito emocionado. Falava-me sobre o professor que em expulsara de um hospital onde eu trabalhava. Resumindo, a carta relatava que o referido mestre havia dito, num discurso, o seguinte:

Discurso de aposentadoria

“Durante 35 anos de vida de professor, parece-me que perdi mais do que ganhei. Julgo que fiz mais coisas erradas do que certas. O que me dói é o fato de ter perdido o Yum. Se eu tivesse dado ouvidos as suas opiniões, nesta hora, hora d aminha aposentadoria de vida de professor, certamente, estaria mais feliz e seria homenageado com palavras mais honrosas. Parece que o fiz sofrer e até atrapalhei o futuro dele. Ele, com certeza, construiu uma verdadeira medicina popular…” Estas são palavras do discurso proferido por meu professor ao retirar-se da vida de ensino.

Eu já havia me esquecido dele. Ele, porém, lembrava-se ainda de mim. Pensando nisso meus olhos encheram-se de lágrimas e meu respeito por ele aumentou. Se ele não tivesse agido, na época, daquela forma, eu não teria pensado em Medicina popular e hoje, certamente, seria um médico comum. Ele disse que perdeu muito. Eu, porém, acho que ganhei muito.

Para conseguir denominar de Unibiótica aos meus métodos, li cerca de 8.000 livros de Medicina, tanto oriental quanto ocidental. Estudei além de Medicina, Matemática, Física, Geografia, Química e até Arte de Cozinhar. Também estudei Fisiognomonia, Quiromancia, Religião, Filosofia e Música. Juntando todas as obras que li até hoje, inclusive aquelas sobre guerra, estratégia, política e ideologia, creio que ultrapassam a soma de 20.000 livros.

Criei a Unibiótica, passando por inúmeras dificuldades. Transcendi, por isso, há muito tempo, a idéia de querer, com ela, ganhar dinheiro.

Metas de vida

Meu primeiro e maior sonho é educar a população. O segundo, é trabalhar para a saúde dos idosos. Nada disso, porém, quero fazer com dinheiro, pois tudo que envolve dinheiro os homens podem interpretar mal. Tenho mais de 50 anos; quero envelhecer, suavemente, e viver entre amigos. Ainda sou uma lata vazia. Porém, quero enchê-la, mesmo que seja gota a gota até o máximo possível.

Quero formar uma comunidade com pessoas que eram doentes e não podiam se tratar devido a falta de dinheiro ou de solução ou não sabiam mais o que fazer para curar-se, tendo-o conseguido através da Unibiótica. Com tais pessoas gostaria de fundar uma Comunidade. Nela, cada um aprenderá com o outro, educando-se e dedicando-se desta forma, a uma vida saudável. Tal comunidade denominar-se-á Escola de Vida ou Comunidade da Natureza.

Defendo a tese de que, mesmo em idade avançada, o homem é produtivo. Defendo que a vida do homem é de 120 anos.

Vila da Longevidade

Se o objetivo for o de passar dos 120 anos, alguém precisa demonstrar isto. Se um período de seis dias é suficiente para provocar mudanças no corpo e na mente, o que não se poderá fazer em seis meses?

Tenho pesquisado, continuamente, sobre ervas medicinais. Possuo mais de 10.000 receitas à base delas. Acrescentado-as a Unibiótica, seu valor será simplesmente inigualável.

Portanto, para todos os que pensam que perdem saúde à medida que envelhecem, a tendência é a de realmente adoecer. Para os que pensam o contrario, a saúde se mantém ao longo dos anos. O pensamento reflete diretamente no corpo. A Unibiótica não é uma teoria alienante. É extremamente realista. Aos poucos as dúvidas cederão lugar às convicções que surgirão com a prática. Com paciência, mesmo que seja de gota em gota, o jarro encherá.

Buda disse:

“Muito se sabe, quando há leis. Sem praticá-las, porém, nada é possível.”

Em outras palavras, isto significa que lata vazia é barulhenta e nada contém.



assinatura-dr-yum






Depoimento pessoal do próprio Dr. Yum retirado do livro: ABC da Saúde V – Assim nos curamos – Autor: Dr. Jong Suk Yum – Editora Convite do Brasil – 1988.

2 comentários:

  1. Onde posso adquirir seus livros com seu metodo de unibiotica?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. OLA DRICA.
      Eu não tenho Livro sobre esse tema.
      Assim que Eu souber de Algum Eu te aviso.

      Felicidades

      Desculpe a demora, demorei a responder porque esse blog fiz ha muito tempo como e antigo e quase não olhava aqui. Vou olhar mais agora.

      Excluir